domingo, 20 de fevereiro de 2011

Foi à precisamente um ano.... Temporal da Madeira (20/02/2010)

Madeira, manhã de 20 de Fevereiro de 2010. Como numa normal manhã chuvosa de sábado a baixa do Funchal enche-se de trânsito, trabalhadores e de turistas a fazerem a sua normal rotina pelas ruas. Abrem-se os restaurantes, esplanadas, centros comercias para uma aparente normal manhã de sábado. Mas a chuva aumentava de intensidade a cada minuto que passava.Os níveis de chuva chegavam aos pontos de pluviosidade mais elevados dos últimos 100 anos. E derrepente, sem ninguém estar preparado para tal, eis que a ilha da "Pérola Atlântica"transformara-se num inferno caótico, com uma fúria imensa, nunca antes vista: ribeiras transbordaram, ruas cederam matando uma boa parte das pessoas que nelas seguiam, esplanadas ficaram soterradas, centros comerciais submersos, pessoas enterradas, freguesias isoladas sem qualquer saída, habitações caíram dentro do leito das ribeiras e num instante a paradisíaca ilha da Madeira transformou-se num mortífero lamaçal, apoderando-se de mais de meia centena de vidas. E numa hora a "alegria do povo madeirense"transformou-se em gritos de desespero vindos de todos os sítios. Pessoas soterradas com terra até à cabeça a suplicarem por ajuda, carros capotados, um "cheiro intenso" a morte como nunca se vira na ilha. Um ano depois a ilha da Madeira parece QUASE recuperada do desastre que a assolou à um ano atrás, e o povo recupera aos poucos a alegria Madeirense que tanto o caracteriza.

Estes são os meus relatos do temporal, pois estive presente no mesmo.

Atenção: Algumas imagens abaixo podem ser consideradas chocantes devido á presença de cadáveres nas mesmas.
O temporal que fez capa de todos os jornais do país;
Cadáver resgatado dos destroços;
Centro comercial anadia submerso; 
 Interior do centro comercial Anadia;
  Interior do centro comercial Anadia;

 Milhares ficaram sem nada;



 As ruas eram ribeiras furiosas;
Pessoa sendo resgatada da enxurrada do centro do Funchal;
A Madeira parecia uma sucata gigante depois do temporal devido á quantidade de carros soterrados;
Nem os grandes edifícios públicos escaparam, ficando cobertos por uma cobertura lamacenta;
Edificio sujo de lama vinda da ribeira:


Mas nenhum temporal conseguirá apagar a maior qualidade do povo Madeirense:

A sua ALEGRIA!

Alexandre Silva Franco, 20 de Fevereiro de 2011







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